A História da Audi
Foto: Reprodução

A Audi carrega consigo uma história complexa que envolve separações e fusões. A marca começou com a junção de quatro empresas: Wanderer, Horch, DKW e Audi, elas se uniram em uma época em que Alemanha não estava bem economicamente, ambas não tinham condições de sobreviver caso estivessem separadas, então surge a decisão de uma fusão, que resultou na criação da Auto Union AG, uma empresa que conseguia oferecer a maior gama de veículos aos consumidores, eram produzidos desde motocicletas a carros de luxo.
Durante esta época, a montadora criou o Audi Front, o primeiro carro europeu a ter um motor de 6 cilindros e conter tração dianteira. À partir disso, a marca teve um maior crescimento na produção e conseguiu alavancar-se em pistas automobilísticas, não demorando muito para se tornar o segundo maior grupo de automobilismo da Alemanha. Na época, os queridinhos do público eram os carros de 16 cilindros e as Limusines luxuosas que eternizaram o nome de Augusto Horch.

Não se diferenciando das outras empresas alemãs, de 1939 a 1945 a Auto Union AG, também dedicou-se a produzir material bélico e veículos militares para serem usados na guerra e esse foi o seu ano mais difícil, afinal a produção de seus carros foi interrompida e com o fim da guerra a marca veio à falência.
Em 1949, renascia a nova Auto Union, com sede em Ingolstadt, na Alemanha, que inicialmente conseguiu ressuscitar a marca DKW. Em Janeiro de 1965 a Volkswagen tomou posse de 50% da empresa. Ainda no mesmo ano, em Setembro a marca AUDI, voltou a ganhar o coração do seu público, pois havia sido lançado o primeiro veículo. O automóvel era equipado com 4 cilindros e possuía carroceria derivada do DKW F102, a partir deste modelo foram criados outros mas com a mesma carroceria. Todos estes lançamentos contribuíram para a retomada de sucesso da empresa, que em 1969 agregou mais uma marca ao grupo, a NSU, sendo que em 1970 os carros enfim chegaram ao mercado americano, criando perspectivas de expansão para a montadora.

Nos anos 80 a empresa revoluciona a indústria automobilística com a chegada do QUATTRO, que é uma derivação do cupê da série 80, além de vencer incontáveis competições de rali o QUATTRO também lançou tendência, pois as tecnologias usadas no veículo foram aderidas por outras marcas nos anos seguintes.

Devido à reestruturações na Volkswagen, a Audi NSU Auto Union AG foi rebatizada para AUDI AG, alcançando os recordes de venda logo após a queda do muro de Berlim, e a subsequente reunificação alemã.

Em 1991, a empresa se tornava ainda mais independente da Volkswagen e passou a criar o seu próprio departamento de Marketing, (antes era junto com a popular montadora alemã), no outono do mesmo ano, a montadora apresentou dois estudos para os carros esportivos: Audi Quattro Spyder e Audi Avus Quattro, na construção de ambos foi pensado no consumo consciente de alúminio.

Atualmente a montadora tem focado em veículos de tecnologia sustentável, uma prova destes esforços é a tecnologia AUDI e-tron, que se utiliza da combinação do motor à gasolina com o motor elétrico. A empresa, que é conhecida por sua tecnologia e modernidade, ganhou em 2014 o título de “A marca mais desejada”, no segmento de automóveis comerciais leves.  

 

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