Razões Para Comprar um Mercedes Benz
Foto: Reprodução

Mais de 100 Anos de História

 

A história da Mercedes-Benz teve início há mais de um século, na Alemanha, e deriva da fusão de duas grandes fabricantes: A Benz & CO. e a Dailer-Motor-Gesellschaft (DMG).

Os protagonistas, Gottlieb Daimler e Carl Benz, construíram simultaneamente os primeiros automóveis motorizados do mundo.

São inúmeras as conquistas realizadas por ambos, como por exemplo, a construção do primeiro ônibus e dos primeiros caminhões com motores à gasolina e à diesel do mundo.

Em 1899, a DMG construiu um novo automóvel sob encomenda de Emil Jellinek, cliente de marca desde 1897, que solicitou a construção de um veículo leve, seguro e veloz com a única exigência de que o carro levasse o nome de sua filha, Mercedes, que significa “Graça” e que era pseudônimo utilizado por Emil nas corridas em que participava.

O veículo foi construído por Wilhelm Maybach um ano após a morte de Gottlieb Daimler. Considerado o Primeiro Mercedes-Benz foi um sucesso, especialmente na semana de Nice em março de 1901, fato que levou a DMC a registrar o nome “Mercedes” no ano seguinte, em 23 de junho, mas apenas 24 anos depois, com a fusão das empresas de Daimler e Benz é que a marca foi registrada como “Mercedes-Benz”.

O símbolo da Mercedes, uma estrela de três pontas, adotado apenas em 1909 após a morte de Daimler, representa ar, água e terra, tendo por objetivo mostrar que os motores eram projetados com base nestes elementos e sendo inspirado em um desenho feito por ele em uma carta endereçada à sua esposa. O círculo em volta da estrela só passou a ser utilizado após 1923, e três anos mais tarde, houve a inclusão da coroa de louros devido à fusão com a Benz & CO., mas sua forma definitiva somente passou a ser utilizada em 1933 e segue sem alterações.

A fundação oficial da Mercedes-Benz do Brasil ocorreu em 7 de outubro de 1953, sendo o L-312, conhecido como Torpedo, o primeiro caminhão a ser produzido nacionalmente, apresentado apenas 3 anos depois em 28 de setembro de 1956, quando ocorre a inauguração da fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

 

Gottlieb Daimler

 

Gottlieb Daimler, nascido em 17 de março de 1834 em Schorndorf, iniciou sua carreira trabalhando na França, frequentou a Escola Politécnica de Stuttgart de 1857 a 1859 e começou a atuar como desenhista em 1862, sendo nomeado inspetor de oficina em uma fábrica de máquinas operatrizes em Reutlingen em 1863, local onde conheceu Maybach em 1865.

Em 1872 se tornou diretor técnico de uma fabricante de motores à gás, de onde saiu em 1882 devido à desentendimentos com o diretor executivo. A partir de então, Daimler e Maybach começaram a trabalhar juntos, em uma oficina improvisada por Daimler para a construção de motores à gasolina, mas devido aos gastos, que consumiam a fortuna de Daimler, ele se viu obrigado a buscar sócios, fundando então, em 28 de novembro de 1890 a Daimler-Motoren-Gesellschaft juntamente com Max Duttenhofer e seu sócio Wilhelm Lorenz. Posteriormente Daimler e Maybach tiveram desentendimentos de objetivo com Max e Lorenz, tendo como resultado a exclusão de Daimler como acionista, e a renúncia de Maybach ao seu cargo. Maybach posteriormente foi chamado a se reintegrar à DMG devido à queda do desenvolvimento técnico, mas disse que aceitaria apenas se Daimler também retornasse. Por pressões comerciais ambos retornaram e a empresa ascendeu novamente. Daimler vem a falecer pouco tempo depois, em 6 de março de 1900 por uma doença cardíaca.

 

Carl Benz

 

Carl Benz, nascido em 25 de novembro de 1844, iniciou a carreira como chaveiro, passando posteriormente à projetista e supervisor de oficina, por ter conseguido cursar Engenharia Mecânica apesar dos recursos financeiros limitados. Em 1871 ele funda sua primeira empresa junto com August Ritter, em Mannheim. Posteriormente Benz compra a parte de Ritter e passa a trabalhar sozinho. Em outubro de 1882 ele decide fundar a companhia acionária Gasmotorenfabrik Mannheim, tendo apenas 5% de participação e deixando a mesma em janeiro de 1883, por desentendimentos em relação aos objetivos dos demais acionistas, se unindo então a Max Rose e Friedrich Wilhelm Esslinger para fundar a empresa Benz & Cie, substituindo ambos os sócios por Julius Ganss e Friedrich von Fischer em maio de 1890. Eles passam a produzir motores estacionários, mas com o desejo de produzir exclusivamente veículos, no ano de 1906 Benz finalmente funda a Carl Benz Söhne em Ladenburg, renunciando ao cargo de diretor executivo em 1912 e deixando a empresa sob o controle administrativo de seus filhos. Benz, segue ativo no conselho da nova empresa Daimler-Benz AG até o ano de 1929, quando vem a falecer em 4 de abril.

 

 

Mercedes Benz no Brasil

 

A chegada de carros elétricos e autônomos tem sido assunto em alta entre os mais ligados à tecnologia e ao universo automotivo, entretanto, como afirma Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO da América Latina, no Brasil esta tecnologia deve levar mais tempo para chegar e ser implantada, por existirem diversos problemas de diversas ordens a serem solucionados. Entre estes problemas é possível citar a infraestrutura que inviabiliza a implantação dos carros autônomos por exemplo, e os altos impostos que fazem com que o produto se torne caro demais para competir no mercado, atrasando também a chegada de nova tecnologia .

Apesar disto, a produção da Mercedes segue firme no Brasil, sem previsão de fechamento de fábricas, e com lançamentos previstos mantendo todas as influências sociais e econômicas que gera a anos, como os investimentos de mais de 1,5 bilhão feitos em nosso país de 2015 a 2018, além de ser a única empresa a produzir todos os segmentos de veículos e a maior fabricante e exportadora de caminhões e ônibus da América Latina; tendo empregado em 60 anos mais de 100 mil funcionários diretos e 500 mil indiretos, contando atualmente com 9600 contratados em todas as suas fábricas do Brasil.

Como pioneira na implantação da indústria 4.0 no país desde o ano passado, a Mercedes revoluciona o mercado automobilístico brasileiro com a quarta revolução industrial sendo aplicada no setor de caminhões.

A marca também traz avanços tecnológicos ao país por manter constante investimento em tecnologia nas linhas de produção, além da recente aplicação da hiperconectividade, o uso de dados na nuvem e a Internet das coisas, inspirando os demais fabricantes e incentivando o avanço da cultura tecnológica, movimentando também a economia.

 

“Um Celular Sobre Rodas”

 

Esta é a definição do atual diretor de Marketing e vendas da Mercedes, Holger Marquardt, para os futuros carros a serem produzidos pela marca, que vem se destacando pelo uso de Inteligência Artificial em seus veículos. Ele também afirma que os carros serão mais seguros e muito menos dependentes de combustíveis fósseis, já que a Mercedes possui o objetivo de que 35% do seu portfólio seja de carros elétricos e híbridos até 2025. Apesar de não possuir ainda a intenção de produzir este modelo em território brasileiro, a marca possui 20 lançamentos previstos para o Brasil ainda neste ano.

A Mercedes Benz iniciou sua produção no Brasil no ano de 1999, mas ela durou apenas 6 anos, e vendeu apenas um modelo, o Classe A, com motorizações 160 e 190, com 63 mil unidades vendidas. Agora, na fábrica de Iracemápolis, com 4 anos de operação, mais de 20 mil automóveis foram produzidos, e esta é considerada parte da estratégia global da marca para 2020, produzindo cinco versões de motores do GLA e quatro do veículo premium mais vendido em solo brasileiro, o Classe C, modelos estes que fizeram com que a Mercedes fosse pelo segundo ano consecutivo a líder em vendas no mercado premium.

Por conta dos avanços tecnológicos na produção de veículos, se tornou perceptível o rejuvenescimento da marca Mercedes Benz, justificado pela mudança observada no público, que tem buscado cada vez mais experiências e não apenas um produto, além de este fato ter possibilitado que novos públicos fossem atingidos, como por exemplo os que não tinham interesse pelos modelos sedã.

Entre as novidades programadas para os lançamentos em nosso país em 2019, Marquardt destaca a entrada em segmentos que atrairão novos clientes, como o Classe A sedã. Neste mesmo ano, haverá o lançamento do primeiro carro 100% elétrico da marca, o EQ C, com ótima expectativa de vendas, considerando a busca por estes modelos em termos globais.

De olho nas novidades da mobilidade urbana, a Mercedes recentemente comprou 25% da Car2Go, líder mundial em compartilhamento de veículos, e fez uma aliança com a DriveNow da BMW. Marquardt faz a afirmação de que “Mobilidade é a palavra-chave na indústria automotiva atualmente. A criação da joint venture de mobilidade global entre a BMW Group e a Daimler é um sólido passo nessa direção.” (2019). Tal fato revela o forte rejuvenescimento e investimento da marca em tendências, tecnologia e a busca por proporcionar ótimas experiências a quem adquire um Mercedes Benz.

Apesar da aprovação do projeto Rota 2030 pelo Congresso Nacional no fim do ano passado, vista por Holger como fator que traz previsibilidade possibilitando estratégias e investimentos com planejamento adequado, e levando ao desenvolvimento da indústria no país, a marca ainda não possui maiores planos para o mercado brasileiro.

De acordo com o diretor de marketing, existe a necessidade de reformas estruturais, como previdenciária e tributária, e de que o país se torne mais competitivo em termos de logística, além de acreditar que a estabilidade política possa influenciar para que o consumidor se sinta à vontade para comprar novamente. Contudo, a Mercedes se mantém atenta a estes fatos e se diz preparada caso haja aumento na demanda.

 

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